O que se passa com a construção civil em Portugal?

Constatação 1 – Já reparam com certeza, nos revestimentos dos prédios construídos ultimamente em Portugal, nas ultimas décadas: Tintas empoladas em enormes bolsas descaídas, placas de tinta levantadas por má adesão, efervescências, a visualização das linhas dos tijolos por baixo, pedras e cerâmica a cair, massa a escorrer dos intervalos, etc. A ressalvar que são patologias após 1 a 2 anos de construção.
Constatação 2 – Na linha do tempo da construção em Portugal há o antes e o depois. O antes é a durabilidade da pintura ou outro revestimento. O depois é generalizado e recorrente.
Lógica 1 – Se a construção civil e a engenharia são uma arte baseada no conhecimento crescente e aperfeiçoado dos materiais e técnicas de construção, com o objetivo de construir cada vez melhor e com mais eficiência, logo há algo de muito errado e estranho nesta “involução” da construção em Portugal.
Lógica 2 – Existindo todo um conhecimento escrito, aprendido e verificado sobre materiais, técnicas e suas patologias, logo seria inadmissível que isto acontecesse.
Lógica 3 – Das 2, 1 ou 2 : ou é uma deliberada má construção ou e inexistente fiscalização.


Como é possível? Um edifício não é um móvel de decoração, é uma estrutura que tem que perdurar no tempo e no espaço (arquitetónico, estético), não pode ter uma garantia de 5 anos, devia ser de pelo menos, 20 ou 30 anos.

Algo vai muito mal no reino dos patos bravos em Portugal…

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