e um poema de Maria Teresa Horta
O azevinho (Ilex aquifolium), também chamado azevim, azevinheiro, pau-azevim e sombra-de-azevim, é um arbusto muito belo, com as suas folhas brilhantes e recortadas, lindas flores brancas e suas coloridas bagas vermelhas ou amarelas, podendo viver até perto dos 300 anos.
É tradicionalmente, usada como planta decorativa, principalmente durante o Natal, pelo que, devido a ter sido bastante colhida, ao longo dos tempos, está considerada em risco de extinção em Portugal.
O azevinho (Ilex aquifolium L.), aparece espontaneamente em Portugal continental e a espécie Ilex canariensis Poir. ou Ilex perado Aiton, na Madeira e nos Açores .
O azevinho (Ilex aquifolium L.) é uma espécie protegida, ao abrigo do Dec.-Lei 423/89 de 4 de dezembro, pelo que a colheita, o corte total ou parcial, o arranque, o transporte e a venda são proibidos em Portugal continental.
ICNF

Várias folhas da mesma árvore de Azevinho. As de contorno liso são as mais antigas. (por Frank Vincentz)
Fortemente associado ao Natal são comuns, nessa época festiva, as coroas nas janelas e portas das casas, os arranjos florais e centros de mesa com folhas e frutos de azevinho. Esta tradição, já muito antiga, remonta às civilizações pagãs que consideravam esta planta sagrada e protetora.
Na antiga Roma, por altura das Festas Saturninas, os Romanos decoravam as suas casas com ramos e coroas de azevinho, em honra a Saturno, que a considerava uma planta sagrada, símbolo de paz, saúde, proteção e felicidade. Depois de secos, esses ramos e coroas, eram queimados para purificação.
Wilder
Os frutos, que aparecem apenas nas plantas femininas, são pequenas drupas esféricas de 7 a 10 mm de diâmetro, de um vermelho brilhante, por vezes amarelas, quando maduras, contendo quatro grainhas lenhosas. Amadurecem no fim do verão, persistindo durante todo o inverno.
Não são comestíveis, chegando mesmo a serem tóxicos; por isso, certos animais, especialmente certas aves. De 20 a 30 bagas podem ser mortais para um adulto. As folhas também são tóxicas.
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Um Poema de Maria Teresa Horta, Natal de 2008 (em roseiraldoamor ) Natal de malva e linho de ternura mosqueada Onde no peito faz ninho e no coração se alaga Na entrega e no refúgio de memória deslumbrada entre o sonhado e o lume Natal no seu aprisco perfumes de seda e cassa Pela calada do tempo da infância sendo imagem Com palavras de azevinho e nas costas duas asas