
É guerra, sim. Uma guerra cruel, assassina, sem regras nem quaisquer princípios de humanidade.
É uma guerra total. Que nos afecta a todos. Que nos convoca a todos. Que pode durar anos.
Uma guerra absurda, como todas as guerras.
Que é connosco, que diz respeito a todos. Que nos envolve e ameaça, mas que também nos torna mais humanos e solidários.
Assim como a contrainformação, as falsas noticias que levaram ao movimento anti-ciência, anti-história, anti-vacinas, também se assiste agora a uma tentativa de justificação e descriminalização desta guerra, perante a real, brutal, genocida, descomunal força atacante a que todos assistimos em directo.
Também os ativistas da desordem, terroristas da nossa mente, tentaram desviar a nossa ira e revolta, contra o povo russo, até ao ponto de banir livros russos de grandes escritores clássicos, Sinfonias, a incomodar e maltratar pessoas de origem russa noutros países.
O apoio incondicional, total, aos milhares de refugiados ucranianos, é um imperativo urgente, que se está a verificar, efetivamente, por todo o mundo, quer de ordem logística, em saúde e géneros, quer no abrigo e acolhimento em vários países.
Vejamos algumas histórias desta guerra fratricida e extremamente cruel.

Maestro Sokhiev demite-se do Teatro Bolshoi e da Orquestra de Toulouse
O maestro russo Tugan Sokhiev anunciou hoje ter-se demitido das funções de diretor musical do Teatro Bolshoi em Moscovo e da Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, dizendo-se pressionado a tomar uma posição sobre a invasão russa da Ucrânia. Ler mais em Notícias ao Minuto

Pelo menos 3.500 pessoas foram hoje detidas em várias manifestações na Rússia a exigir o fim da invasão da Ucrânia, em resposta ao apelo do líder da oposição Alexei Navalny.
Segundo as agências noticiosas russas Tass e Interfax, a porta-voz do Ministério do Interior russo, Irina Volk, disse que pelo menos 3.500 pessoas foram detidas numa série de protestos não autorizados em Moscovo, São Petersburgo e outras cidades russas. Ler mais em Notícias ao Minuto

Refugiado de 11 anos chega sozinho à Eslováquia
Um menino ucraniano de 11 anos atravessou a fronteira para a Eslováquia sozinho, com apenas um saco de plástico, o passaporte e um número de telefone escrito na mão, disse hoje a polícia eslovaca à AFP.
“Ele veio sozinho de Zaporizhzhia, porque os seus pais tiveram que ficar na Ucrânia”, disse à agência de notícias francesa a porta-voz da polícia, Denisa Bardyova, acrescentando que o menino, que chegou no sábado, ficou ao cuidado de voluntários, que o alimentaram. Ler mais em Notícias ao Minuto
Maryna chegou a Portugal com o gato e “orgulho no povo ucraniano”
Aos 26 anos, Maryna Snizhynska chegou, sexta-feira, a Portugal como refugiada, fugida da guerra na Ucrânia, e trouxe o gato, esperança, um “enorme orgulho” no povo ucraniano, mas também “sonhos desfeitos”, medo e “muita culpa por estar a salvo”.
À espera tinha o marido, Glib Afendyk, 36 anos, estudante de doutoramento na Universidade do Porto e na cidade desde setembro. Não pensa voltar à pátria para pegar nas armas, admite que não é um herói, mas promete “lutar como puder e ajudar como conseguir” a partir de Portugal.
Aterrorizados com as explosões” e com comida para 10 dias. Animais do zoo de Kiev também sentem a guerra
Kyrylo Trantin passa a mão na tromba de Horace, na esperança de que o gesto possa acalmar o elefante. Com os russos a cercar Kiev, o zoo da cidade fechou as portas aos visitantes. Os animais começam a sentir a falta dessa presença.
Por isso, a equipa com cerca de 50 pessoas continua a trabalhar sem parar, para que os quatro mil animais, de 200 espécies diferentes, sintam o menos possível a guerra humana em seu redor. Com os ataques e bombardeamentos nas proximidades, a tarefa tem sido difícil. “Os animais estão aterrorizados com o som das explosões”, conta.
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IRA rumo à Polónia. Objetivo: doar bens. No regresso, traz 45 pessoas e os seus animais
O Núcleo de Intervenção e Resgate Animal – IRA vai seguir esta quarta-feira viagem rumo à fronteira da Polónia com a Ucrânia, naquela que é a primeira missão internacional do grupo. O objetivo é doar bens de primeira necessidade a refugiados e animais e, no regresso, dar boleia a quem está a fugir da guerra. Incluindo cães e gatos.
O autocarro, já equipado para transportar animais e pessoas, incluindo crianças – aqui, beneficiando do apoio de uma empresa que emprestou cadeiras de segurança para a viagem – parte às 22 horas e vai carregado com bens de primeira necessidade para quem fica na fronteira ou para quem os quer fazer chegar a quem mais necessita na Ucrânia. Leia mais em Cnnportugal.iol.pt
São tempos loucos estes que vivemos…muito loucos, mas muito solidários também..
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