Carlos Barradas, acordeonista

O Jazz à Sexta – João Barradas

João Barradas, é um dos mais conceituados e reconhecidos acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente, entre a música Clássica, o Jazz e a música improvisada. Venceu alguns dos mais prestigiados concursos internacionais, dos quais se destacam, entre outros, o Troféu Mundial de Acordeão, que vence por duas vezes, o Coupe Mondale de Acordeão, o Concurso Internacional de Castelfidardo e o Okud Istra International Competition. João Barradas é … Continue a ler O Jazz à Sexta – João Barradas

Pedro Neves Trio

O jazz à Sexta – Pedro Neves Trio

Ausente (2013, Carimbo Porta-Jazz), Disco de estreia Pedro Neves (piano), Miguel Ângelo (contrabaixo) e Leandro Leonet (bateria) Quantas perguntas cabem num disco? Quanto lirismo podemos pôr dentro de um disco de Jazz? A que distância devemos ficar para aferirmos a intimidade que existe em música? De quanto tempo precisamos para transformar uma relação em cumplicidade? Quantas vezes é necessário dizer que o Jazz também é … Continue a ler O jazz à Sexta – Pedro Neves Trio

Captura do vídeo da gravação do disco de Rita maria e Filipe Raposo

O Jazz à sexta – Rita Maria e Filipe Raposo

O universo da música antiga, o cancioneiro popular e o jazz. A arte dos sons e do improviso. Rita Maria, cantora, de formação lírica e jazzística. Filipe Raposo, pianista, compositor e orquestrador. Esta é a tradicional Senhora do Almortão (Museu do Património Cultural Imaterial), canção popular de Idanha-a-Nova, Castelo Branco. Senhora do Almortão ó minha tão linda arraiana Senhora do Almortão ó minha tão linda … Continue a ler O Jazz à sexta – Rita Maria e Filipe Raposo

Fernando Pessoa, Bluriel, flickr.com

O sonho, Fernando Pessoa, B. Sassetti

Maria Zambrano afirma que ao contrário do que normalmente pensamos, o estado de sonho, é o estado inicial da nossa vida, É do sonho que acordamos para o mundo; a vigília advêm num segundo momento. Abandonamos o sonho pela vigília e não o inverso. Maria João Neves Bernardo Sassetti, “O sonho dos outros“, Album Nocturno, 2002 Do Livro do Desassossego, Bernardo Soares, Fernando Pessoa (sugestão, ouvir o Bernardo … Continue a ler O sonho, Fernando Pessoa, B. Sassetti

Banco de Jardim, dariusz_pexels.com

No Banco de Jardim – Carlos Drummond de Andrade

Os bancos de jardim. São, camas, casas, mesas, meditação, poiso de bicharada, obras de arte, solidão, leituras, amizades, amores, encontros, descanso, sombra, contemplação, tanta coisa. Nos jardins, onde a natureza ordenada encontra a outra, a selvagem. Onde nos sentimos bem. No Banco de Jardim – Carlos Drummond de Andrade No banco de jardim, o tempo se desfaz e resta entre ruídos a corola de paz. … Continue a ler No Banco de Jardim – Carlos Drummond de Andrade

Lua, Photo by Tony Fisher from Pexels

Lua Nha Testemunha

1986. Ele veio de férias a Portugal, vindo de Moçambique. “Desculpe, a menina não esteve em Moçambique?” . Oh não… pensei eu, sentada à ioga, como era costume, em cima de um bloco de pedra, na entrada de um centro comercial. Estava esperando pela Luísa, minha querida amiga, que tinha ido procurar trabalho numa livraria do centro. Ele, não voltou mais, a Moçambique. E a … Continue a ler Lua Nha Testemunha

Glen Gould

TV Anos 60 e 70 – 1

Glen Gould, Leonard Bernstein e Bach, uma trilogia perfeita, em 1960 na CBS Television. Provavelmente foi emitido na RTP, em plena ditadura e censura, onde desfilavam os melhores programas de Jazz, Opera, Grandes Orquestras, Teatro, Literatura, Cinema de alta qualidade, e outros relevantes. Lembro-me perfeitamente da série de programas didáticos de Leonard Bernstein, como uma verdadeira e entusiasta aula de música. Eu era uma miúda, … Continue a ler TV Anos 60 e 70 – 1

A young Atahualpa Yupanqui pictured for Sintonía magazine of Argentina.

Atahualpa Yupanki

“Sua obra não tem limite geracional nem de género. É uma arte pura que nos representa, nos dignifica e nos mostra um caminho” Citação da edição de maio da revista Rolling Stone argentina, de Nebbia. Nunca mais me esqueci deste nome, Atahualpa Yupanki, não é fácil de fixar, mas como poderia olvidar, esta voz, a sua interpretação poética, doce, intensa, numa língua lindíssima, o argentino, … Continue a ler Atahualpa Yupanki

Foto de António Gedeão

A Alquimia do Sonho

Canção de Manuel Freire sobre o poema “Pedra Filosofal”, publicado no livro Movimento Perpétuo, em 1956, do pedagogo, investigador de história da ciência, professor de físico-químicas e poeta, António Gedeão (Rómulo Vasco da Gama de Carvalho 1906 – 1997) Pedra Filosofal Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento … Continue a ler A Alquimia do Sonho

Domenico Modugno, 1958

Uma canção uma história

Impossível resistir à emoção romântica desta canção fabulosa de Domenico Modugno, actor, compositor, politico, produtor e cineasta. Esta canção, mais conhecida como Volare, venceu o festival da Canção em 1958, e tornou-se rapidamente num sucesso mundial, tendo ganho 2 Prémios Emmy nos EUA. Há um filme imperdível sobre a historia desta canção, no filme Mr “Volare” – La Grande Storia di Domenico Modugno, de Riccardo Milani, produção da RAI Fictio em 2013. Continue a ler Uma canção uma história